Empresta-me a tua K7
Antigamente gravavam-se cassetes com colectâneas...músicas que se ouviam na rádio e se gravavam com ruído de fundo, muitas vezes com motivação temática...”música de festas de anos”...”música de verão”...colectâneas de 60 ou 90 min. numa K7 etiquetada e numerada com capas feitas à mão com os alinhamentos, normalmente duma qualquer marca de material de som, tive até algumas topo de gama, que custaram quase uma fortuna, que gostava de exibir como sendo o grall das minhas cassetes. Essas fabulosas gravações de concertos, ou de música gravada duma rádio sintonizada com o propósito de captar novos sons…isto tudo com a ajuda dum gravador, que usava pra carregar jogos no Spectrum, e que depois editava numa estranha ligação entre esse gravador e um walkman, que eu tinha criado com um cabo feito nas aulas de electrotecnia.
Pois bem, hoje a cena é bem diferente, quem reina são os iPods e os leitores de MP3, alguns mesmo em telemóveis, com podcasts que randomicamente escolhem a musica que vai emitir… eu sou grande amante deste gadjet’s gosto de tudo o que de novo aparece…mas…tenho saudades de pedir emprestado a cassete dum amigo pra escolher as três primeiras musicas e gravar pra mim...
Agora só me resta andar de sapatilhas, de Tshirt e camisola, de cabelo com crista pra não parecer cota...a idade não perdoa.
2 comentários:
Valeu a inspiração!!
Só para veres como partilho da tua opinião... nunca fui capaz de mandar fora as minhas cassetes, apesar de já não ter nenhum sitio onde as ouvir..
E tenho algumas especiais, das quais guardo muitas e boas recordações!
Mas como em tudo há coisas que é preferivel não voltar a mexer, e guardar apenas as recordações...
É verdade amigo... eu ainda me lembro de fazer grandes gravações em k7 e depois morrer a rir a ouvir a minha voz distorcida... mas como em tudo o tempo não perdoa e como traz imensas coisas também leva outras tantas...
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