A Viagem...

quarta-feira, agosto 23, 2006

E.R.

A T.V. dá-nos coisas surpreendentes.

Ontem à noite na 2 passou um dos últimos episódios da oitava temporada de SERVIÇO DE URGÊNCIA (E.R.)

Fui grande FAN desta série, posso dizer que quando começou a ser exibida (meados da decada de 90), eu não falhava um episódio, fui fiel ao E.R. mesmo quando a “malta” dizia que era cena de Gaja, por causados “bonzaços” que abundavam,


Era um ritual ocupar os sábados à noite a série de Michael Chrichton, que revelou George Clooney , Anthony Edwards, Noah Wyle, Goran Visnjic, Eriq La Salle e tantos outros. Deixei de ver porque...nem sei bem porquê, acho que se calhar começaram a aparecer novas séries que me encantaram.


Entretanto a 2 começou a passar, não sei em que série recomeçou, e facilmente retomei o meu velho vicio de ver o E.R.



Ontem deparei-me com o episódio da morte de Mark Greene (Anthony Edwards). Foi “overwhelming”, foram 45 minutos de verdadeira nostalgia, senti várias vezes o meu estômago a contrair, foi brutal e deu que pensar, o episódio desenrolou-se com Mark a tentar mostrar à filha mais velha, que a sua adolescência não tinha sido fácil, tentando ocupar os últimos dias que lhe restavam mostrando o sitio onde tinha crescido, Havai, o episódio desenvolveu-se à volta de imagens do mar. A cena final do episódio transportou-nos ao hospital completamente deserto, momento simples mas brutal que me tocou particularmente.

É certo que séries como HOUSE, LOST, 7 PALMOS DE TERRA e DONAS-DE-CASA DESESPERADAS provocam-me um fascínio enorme, mas este episódio consegui recuperar um FAN, estou há espera de mais…

O Regresso

Isto de regressar de ferias é no mínimo fatigante, regressar à rotina de acordar cedo, adquirir novamente hábitos que se esqueceram, em poucos (repito poucos) dias de férias, não é fácil.

Ando a dormir mal e pouco.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Poema de Camões

Nas minhas deambulações por blog’s alheios descobri este poema fantástico do nosso Camões, pelo menos é como lá vem referenciado, perdoem-me mas não me lembro de que blog eu o usurpei.

Não hesito em partilhar esta pérola que no mínimo faz com que encaremos o zarolho mais famoso da historia de Portugal com outra luz.

Então cá vai, saboreiem, não esqueçam de o ler ao contrário

Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
não significas nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU AMO-TE!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade.
É tarde demais...

'A CABRITINHA', LA CANCIÓN EN GALICIA

As minhas férias foram na Galiza, como já tinha dito.

Este ano foram diferentes, muito por causa dos muitos incêndios que assolaram aquela zona de nuestros hermanos, a desolação de ver aquele céu negro do fumo, sentir o cheiro de queimado, e ver cinza na praia que a água do mar trazia, foi tudo estranhamente familiar, mas admito que as proporções que tomaram os incêndios nas regiões de Corunha e Pontevedra foram algo que nunca se viu em Portugal.

Mudando de assunto, tive também a surpresa de ler, não esta mas outra noticia do “Faro de Vigo”, onde dizia que o hit de verão nas terras Galegas era o tão conhecido hino ao aleitamento caprino, “Os Peitos da Cabritinha” do mui conhecido Quim Barreiros.




Los pechos de la cabritinha


El agro-pop no es sólo cosa de El Koala ni de latitudes meridionales. Galicia ha abrazado como insólita canción del verano una melodía titulada A cabritinha, que -al igual que sucediera con Opá!- se ha extendido como la pólvora a través del correo electrónico. La firma un bigotudo cantante y acordeonista portugués, Quim Barreiros. En ella cuenta cómo se crió en los mismos prados que vacas y ovejas. La historia remite a un estribillo demoledor: "Eu gosto de mamar / nos peitos da cabritinha". A Barreiros, veterano superventas de casetes en los mercadillos portugueses, le llueven las ofertas para actuar en las verbenas del verano gallego, aunque las próximas semanas las tiene comprometidas con actuaciones en Portugal y Brasil.

in http://www.elpais.es/articulo/revista/agosto/Quim/Barreiros/Koala/elpporgen/20060806elpepirdv_25/Tes/


Fantástico

Estou de volta...

Acabaram ... não estou triste por terem terminado, mas sempre que as férias acabam fica a sensação que não fiz tudo o que queria, tudo aquilo que me propus a fazer quando se aproxima a hora de estar de papo pró ar a apanhar sol.

Mas a vida continua e a luta diária contra os meus “Adamastores” já recomeçou, o que quer dizer que vão haver novas lutas e novos desafios. Ainda bem pois eu não esperava outra coisa.