A Viagem...

sexta-feira, abril 28, 2006

Este texto é ...

Veio daqui http://www.moonnlight.blogspot.com/



Esta é para um dia ler aos meus filhos....

Para os que partilharam comigo a minha infância, para os meus filhos que espero conseguir dar-lhes tão boas recordações como as que guardo hoje no meu coração

"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos
nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje,
porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta
à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos
frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos
armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta,
não usávamos capacetes.


Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à
frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa
e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa
com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá
fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.


Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que
esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado
aprendíamos.


Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em
casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava
com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão,
filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na
Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.


Jogávamos ao elástico e à barra do lenço e a bola até doía! Caíamos das árvores,
cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.


Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de
vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.


Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
não esperávamos que a mãe ou o pai nos levassem. Criávamos jogos com paus
e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem,
eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e
desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de
inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e
responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.


És um deles? Parabéns!


Esta mensagem é para todos os que tiveram a sorte de crescer como
verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas
vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente
pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é
surpreendentemente medonho ... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:



A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em
1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl
conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley,
Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um
Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael
Jackson sempre foi branco.


Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que
aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e
Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida
sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora
vamos ver se estamos a ficar velhos:


1.. Entendes o que está escrito acima e sorris
2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada
3.. Os teus amigos estão casados ou a casar
4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores
5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis
6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)
7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos



SIM ESTÁS A FICAR VELHO!!"
Deixem-me só acrescentar uma coisa....
"velho", mas com muito boas recordações....
.... quando as mães não andavam aos gritos de manhã para nos despachar...
....quando as avós estavam à espera com o lanche na mesa, no regresso da escola...
...quando os dias eram infinitos e as ficávamos fartos das férias grandes ...
...hummm...


quarta-feira, abril 26, 2006


25 de abril

Esta é a madrugada que eu esperava
o dia inicial inteiro e limpo
onde emergimos da noite e do silêncio
e livres habitamos a substância do tempo

sophia de mello breyner


Foi tirado de um outro blog...... que o tirou de um outro...

PARABENS

21 de Abril de 2006

Atrasados mas merecidos, Carla nunca me esqueço de ti, pelas razões óbvias, mas por ser teu AMIGO.

PARABENS PRA TI E...............PRA MIM.




Tou cada vez mais velho............................e careca.

quarta-feira, abril 12, 2006

Codex 632


Este é o resumo que a Gradiva tem no livro “Codex 632” de José Rodrigues dos Santos, é esta a minha companhia nas viagens de Leiria para as Caldas, não é Dan Brown, mas é bem engraçado…

A mensagem enigmática foi encontrada por entre os papéis que um velho historiador deixara no Rio de Janeiro antes de morrer.
MOLOC
NINUNDIA OMASTOOS
Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas, foi contratado para descodificar esta estranha cifra. Mas o mistério que ela encerrava revelou-se para além da sua imaginação, lançando-o inesperadamente na pista do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo.
Baseado em documentos históricos genuínos, O Codex 632 transporta-nos numa surpreendente viagem pelo tempo, uma aventura repleta de enigmas e mitos, segredos encobertos e pistas misteriosas, aparências enganadoras e factos silenciados, um autêntico jogo de espelhos onde a ilusão disfarça o real para dissimular a verdade.
«Tomás apercebeu-se de uma folha solta, duas linhas firmes, quatro palavras redigidas com inusitado cuidado, as letras rabiscadas em maiúsculas, pareciam rasgar o papel, a caligrafia revelando contornos obscuros, insinuantes, como se encerrasse uma arcaica fórmula mágica, criada por antigos druidas e esquecida na névoa dos séculos. Quase irreflectidamente, sem saber bem porquê, como se obedecesse a um velho instinto de historiador, aquele sexto sentido de rato de biblioteca habituado ao mofo poeirento dos velhos manuscritos, inclinou-se sobre a folha e cheirou-a; sentiu emergir dali um odor arcano, um aroma secreto, uma fragrância transportada por um mensageiro do tempo. Como um encantamento esotérico, que nada revela e tudo sugere, aquelas palavras indecifráveis exalavam o enigmático perfume do mistério.

Porque te queixas?

Esta reportagem publicada no DN on-line de 05.04.06 é...Fantástica, representa muito daquilo que pensamos mas não dizemos...Vamos todos mudar nem que seja só um bocadinho????


A propósito do lançamento em Portugal de um livro da psicóloga espanhola Maria Jesús Álava Reyes, a Notícias Magazine de domingo passado fazia uma declaração solene na capa: "Já chega de andar com o mundo às costas." E lá dentro, Catarina Pires explorava os universos de A Inutilidade do Sofrimento, um livro que foi best-seller em Espanha e é bastante útil à mentalidade portuguesa.

Na verdade, a nossa maior especialidade - juntamente com o clássico "desenrasca" - é a queixa. A lamúria. O desfiar do rol das desgraças que sempre nos impedem de dar um passo em frente. "Muitos ais". Muito pouco "mais". Andamos com o mundo às costas mas... não fazemos nada com ele. Limitamo-nos a carregá-lo com sofrimento, pena de nós próprios e um evidente sentimento de injustiça.

Curiosamente, no entanto, apreciamos aqueles que não afinam por este diapasão. A popularidade de José Sócrates deve-se, em boa medida, a uma atitude "empreendedora" do Governo e do seu líder. Há muito tempo que não víamos tanta iniciativa. Não me lembro de ler Vasco Pulido Valente elogiar um Governo como o fez na sua crónica do Público - com as salvaguardas óbvias e os avisos prudentes... - e o mais pessimista dos nossos cronistas não está só. Parece que, da crise, emergem paraísos inesperados.

Como a nossa mania das lamúrias é uma doença endémica, entusiasmamo-nos com atitudes como a de José Sócrates, mas mantemos a reserva em relação a nós próprios e não perdemos o olhar desconfiado: "não deve ser bem assim", adoramos dizer. Olhamos o país sempre de fora, como se não fizéssemos parte dele. E essa é a nossa condenação.

No dossier da Notícias Magazine encontrei um provérbio chinês que deveria estar colocado em todas as repartições públicas (ao lado do Simplex, claro...), em todas as casas de Portugal, nas lapelas dos casacos, nos vidros dos carros, talvez até mesmo em permanência nos rodapés das televisões. Diz assim: "Se tem remédio, porque te queixas? Se não tem remédio, porque te queixas?"

Assim, com a irónica serenidade oriental, ali estão as duas perguntas que nos devem ser colocadas diariamente. Repetidamente. Até à exaustão. Só pelo cansaço venceremos os nossos eternos complexos. Eu, por exemplo, já estou cansado de ouvir queixas. De me queixar. E no fim deixar andar...

"Porque te queixas? de Pedro Rolo Duarte, in DN online "

Menos ais.......

Esta é a nova campanha da Galp para o Mundial que se aproxima...Tem pinta, já a anterior para o Europeu tinha...

Cinco, quatro, três, dois, …
Pois, não passámos do dois.
Mas deixemos os relatos infelizes para depois.
Estivemos quase,
mas quase não sei se chega.
Mandámos vir champanhe e deu-se a tragédia grega.
Como é que se diz? Foi por um triz
que nós não pusemos os pontos nos is.
Nabice? Preguiça? Alguém faltou à missa?
Qualquer coisa lhes deu, não sei bem o que foi.
Sei é que fizemos um grande campeonato mas na final não jogámos um boi.
Um boi?!
Foi ou não foi?
Corremos, marcámos, merecemos,
saltámos, sofremos e fizemos sofrer.
Fizemos o possível enquanto houve combustível
e metemos o que havia para meter.
Como é que uma equipa com talento, magia
e um futuro de que tanto se disse,
está disposta a deitar fora a energia
e se conforma em estar na história como “vice”?
Nada disso!
O Tuga, que até hoje só provou que consegue ser segundo,
Vai, por isso, deixar de ser chouriço
e assumir o compromisso de ser campeão do mundo.
Corre mais, joga mais,
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Há quem diga que Portugal não está em forma,
modesto por norma, faz-lhe falta um safanão
que nos faça de uma vez acreditar
que entre os que podem ganhar
está a nossa selecção.
A fasquia está alta? Não faz mal, Portugal salta
com milhões a empurrar.
Até pode parecer louco, mas para nós segundo é pouco
E um louco não se deve contrariar.
Será demais pedir o mundo?
O que pedimos, no fundo, são ainda menos ais.
Porque todos se lembram do campeão
Mas não dos que são derrotados nas finais.
Ficar nos dois primeiros não tem mal nenhum,
É preciso é que fiquemos no número um.
Vamos apagar da história essa final de má memória
e vão ver que ninguém topa.
Porque eu posso estar errado, mas que eu saiba, em qualquer lado,
o melhor do mundo é o melhor da Europa.

Corre mais, joga mais,
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Repete-se o refrão, a história é que não.
Marca mais, chuta mais
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais.
É o retrato de um país aplicado ao futebol.
Tem tudo o que é preciso, só perde por ser mole.
Toca a acordar, pessoal!
Queremos mais garra,
deixar de ficar felizes quando a bola vai à barra.
Vamos com tudo, meter o pé, chutar primeiro,
Que o último a chegar é panel****.
Ter medo deles? Isso era dantes!
Vamos embora encher de orgulho os emigrantes.
Sem esquecer que nas grandes emoções
quando grita um português, gritam logo 15 milhões.
Heróis de Berlim, nobre povo…
Não tinha graça cantar um hino novo?
Escrito pelo pé de artistas
que vão alargar as vistas à nação verde e vermelha.
Ficar em segundo? Nem morto!
Ganhar ou perder é desporto? ‘Tá bem abelha!
Venha a Alemanha, o Brasil ou a Argentina
com cabelos de menina e cara de lobo mau,
se calham a apanhar-nos pela frente e viram as costas à gente… TAU!
Corre mais, joga mais,
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Repete-se o refrão, a história é que não.
Marca mais, chuta mais
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais

Seja no chão, pelo ar, de cabeça ou calcanhar,
de tabela, nas laterais ou no miolo…
Vai Ronaldo, finta um , finta dois, pode remataaaar… golo!!!
(É esta a vantagem da ambição,
podes não chegar à lua, mas tiraste os pés do chão.)
Marca mais, chuta mais
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Corre mais, joga mais,
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Marca mais, chuta mais
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Repete-se o refrão, a história é que não.
Corre mais, joga mais,
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais
Marca mais, chuta mais
Menos ais, menos ais, menos ais,
Quero ainda mais

segunda-feira, abril 10, 2006

SIM EU AINDA ESTOU VIVO…

As coisas não andam nada fáceis, tenho tido muito trabalho e pouco tempo, e “tcharan” já me mudei para a nova residência, ou seja, já estou a viver em Leiria, numa janela de um caixote, mas caixote que pertence a mim e há Ginaça.

Isto quer dizer que, se algum de vós passar por Leiria, ou arredores, é favor ligar pois terei muito gosto em vos mostrar a minha nova casa. Ainda não há fotos, mas quando as houver elas serão aqui colocadas.