A Viagem...

terça-feira, julho 17, 2007

Equador


Este foi sem dúvida o Livro que mais me marcou…O Equador é o meu livro de eleição, não terá sido o que li com mais avidez, nem aquele com o qual me senti mais realizado, mas foi o que mais me marcou pela surpresa da sua qualidade.

Eu não sou apreciador da personalidade do autor, Miguel Sousa Tavares na minha cabeça soa a pedante, não gostos das ideias, da maneira como ele a expressa e da exposição e atenção que lhe dão. Mas o Equador foi brilhantemente escrito, é um romance com um enredo imaginativo e com uma intriga que flúi, entrelaçando o problema socio-político do estatuto dos negros em São Tomé com a estória amorosa e social da personagem principal.

Nunca um livro, foi lido com o prazer, que me fazia esquecer o sítio onde estava, encanta o desenrolar da história e contagia pela descrição de São Tomé. Um dos grandes trunfos é a forma simples como está escrito – excelentemente bem escrito. Fica-se com muita vontade de conhecer São Tomé.

Digam Vocês qual é o vosso Livro, aquele que marcou, que não desaparece com o “The End”…

P.S. Estas férias vou dar uma de snob e vou ler “Harry Potter and the Deathly Hallows” o ultimo da série...

segunda-feira, julho 16, 2007

O Livro !!!!

A Capa mostra muito pouco, muitas vezes quase nada, o “corpo” é o desenrolar duma vida que vemos e saboreamos com prazer, sem a certeza que o final dará a resposta que queremos ou gostaríamos de ter, são sempre misteriosas as primeiras e sempre nostálgicas as últimas páginas.

Naquele momento em que o peso da última página se deslocou da mão direita para a esquerda, que mentalmente já vislumbro o final, receando o esfumar da ilusão... fico com o sabor doce do prazer, mas com a ansiedade que o próximo não me encante.

Devagar tento descobrir novas personagens, novos encantos que façam sentir o fascínio duma nova aventura, diferente, mas sempre cheio de expectativas…

Mas quando o livro não termina com o final do último capítulo, prolongando-se para lá do “The End”, ultrapassando a barreira física da folha final, quando a estória não termina, nem mesmo no livro seguinte, que injustamente é comparado ao anterior.

Espero nestas férias voltar a ler e a gostar, tanto quanto gostei do ultimo…